segunda-feira, 3 de agosto de 2015




"Um dos grandes mestres do amor chamou-se Martin Buber, um sábio judeu.
Pra começar, algo que chamou bastante atenção em sua vida é que ele vinha de uma sub-tradição do judaísmo chamada "Hassidismo", e uma das características dela é a constante louvação ao Senhor. Então o praticante do Hassidismo canta ao Senhor, ora ao Senhor, está o tempo todo em contato com o Senhor, de maneira que enquanto o dia vai passando vai aumentando o seu estado de alegria, de entusiasmo, de preenchimento com o divino. De maneira que o amor ao divino dali pudesse surgir. Mas Martin Buber viveu uma experiência transformadora. Ele conta que embebido nesse amor divino, ele como Rabino, recebia algumas pessoas para aconselhamento. E ele recebeu certa vez um jovem a quem atendeu, e de quem se despediu dentro deste estado de presença divina dentro dele. E recebeu horas depois a notícia que aquele jovem com quem ele tinha estado havia se suicidado. Isso foi um ponto de mudança na vida de Martin Buber, porque a questão dele passou a ser:

"Como, embebido no amor de Deus, ele não foi sensível o suficiente para o que estava se passando na alma daquela pessoa com quem ele estava".

E a pergunta é:

"Até onde a vida espiritual, nos colocando nesse jogo de auto-aperfeiçoamento, nas buscas de elevação, não nos sensibiliza para o que está exatamente a nossa volta."

E essa foi uma mudança, essa foi uma compreensão que Martin Buber teve que radicalizou a vida dele. Porque a partir desse menino ele não conseguia mais entender a espiritualidade a não ser no encontro. A espiritualidade só pode surgir no encontro com as pessoas. Só no encontro o espiritual pode ser encontrado. De maneira que é útil a gente pensar:

"Até onde os esforços espirituais de um aspirante são um estilo de vida que o leva a uma maior sensibilidade e compreensão, ou o leva apenas a um egoísmo mais sofisticado e continua insensível ao outro."

Quando lemos a vida dos grandes mestres, vemos amor, vemos abertura real,
sensibilidade pro outro. De maneira que um bom jeito de pensar em espiritualidade é pensando na consciência sensível. "

O texto é do psicólogo Marco Aurélio Bilíbio


Eu Agora x Eu Antes


Os grande segredos da vida


Felicidade como borboleta


O maor não está na posse... Osho


Realmente presente


Amor ao Abismo - Nietzsche


Sim Não Osho


Possuir completamente


O que é crescer...


Escolhas x Renúncias


Armaduras


Éramos sementes


Tempos diferentes


Infinito-me


Pessoas fortes


Minha procura... minha palavra


Dor x Tristeza


Filmes & Pessoas


O que se pode dar... Hermann Hesse