domingo, 27 de março de 2011

O caminho para Santiago de Compostela




Hoje à tarde eu passei no Shopping Center de Rio Verde - GO com meu primo e resolvi comprar uns dvds bem legais... por sorte achei um documentário que fala sobre o caminho de Santiago de Compostela (mais detalhes clique AQUI). Dizem ser este caminho sagrado e que todos que o percorrem têm uma grande mudança espiritual em suas vidas, descobrem algo além da vida material e modificam sua maneira de pensar. Não resisti e assisti o documentário hoje mesmo e fiquei fascinado... pensei... tenho que já me programar para realizar este sonho de percorrer este caminho o mais rápido possível (risos). Adorei o documentário que dura apenas 40 minutos. Anotei algumas frases do documentário que achei muito interessante e compartilho estas com vocês.



"Qualquer sonho é possível se damos o primeiro passo.
Então quando desejarem algo,
Todo o Universo conspirará a seu favor para que o obtenham,
Mas terá de dar o primeiro passo para alcançar o seu sonho...
e depois serão guiados."



-Não há nenhum peregrino hoje?
-Não
- Mas de alguma maneira sente-se a energia de muitos,
muitos séculos de peregrinações.



"Quantas pessoas têm o coração ferido
e passam o resto de suas vidas sofrendo de amor.
Incapazes de aceitar a energia do amor de novo."


"Acho que todas as pontes têm um significado muito especial na nossa vida.
Acho que um livro é uma ponte.
Qualquer tipo de florescimento é uma ponte
que permite que diferentes culturas se conectem."



"Eu percebo que o mais especial e mágico da vida...
o que gosto de fazer, é grátis.
Como caminhar. Eu adoro caminhar."



"O que aprende no princípio do caminho é viajar leve.
E esta é uma verdade universal.
Você sabe, a vida é muito.
Queremos carregar muitas coisas.
Falo metaforicamente..."


"Nunca pensei que conhecer gente seja mera coincidência.
Acho que sempre há um significado real em conhecer gente.
Pode ser um trabalhador de um hotel, um jornalista,
pode ser um peregrino, pode ser um motorista de taxi.
Acho que passam tantas coisas para reunir gente."



"Uma vida sem amor é uma vida sem significado.
Depois tenta escapar e vai amar a Deus.
São bobagens.
Primeiro, seja capaz de ser amado pelo seu vizinho,
depois pode amar a Deus."



"Não enfrente sua morte como sua inimiga mas como sua amiga.
Minha morte está sentada aqui.
É loira e linda.
Olha pra mim e diz:
“Vou beijar você”.
Eu digo:
“Espera, outro dia, não precisa me beijar hoje.”"




"Cebrero é uma cidade pequena que significa algo especial para Paulo Coelho.
Este é o lugar onde ele percebeu que seu sonho era tornar-se um escritor
e onde decidiu seguir seu caminho na vida.
Por esse motivo, tomou uma decisão muito especial:
"-Nunca, nunca voltarei a Cebrero.
Só voltarei a Cebrero em forma de cinzas.
Depois, o vento me levará, porque meu espírito estará aqui,
como qualquer outro espírito.""



"Não sou uma pessoa que pense muito no passado.
Vivi meu passado tão intensamente quanto pude.
Por exemplo... só fiz essa peregrinação uma vez,
mas quando a fiz em 1986
fiz com todo meu coração e todo meu corpo."



"Tenho que render homenagem ao mistério de estar vivo.
Então quero viver com as minhas perguntas...
são muito mais interessantes que minhas respostas."


sexta-feira, 25 de março de 2011

O cachorro e o coelho



Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O doido comprou um pastor alemão. Papo de vizinho:

- Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum.

E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes. Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso foi na sexta-feira. No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto. Quase mataram o cachorro.

- O vizinho estava certo... E agora, meu Deus?
- E agora?

A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro rosnando lá fora, lambendo as pancadas.

- Já pensaram como vão ficar as crianças?
- E você cala a boca!

Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível. Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e coloca na casinha dele no quintal. Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam o alarido e os gritos das crianças. Descobriram! Não deu cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, lívido, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.

- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho... O coelho...
- O quê que tem o coelho?
- Morreu!

Todos:

- Morreu? Inda hoje de tarde parecia tão bem...
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes da gente viajar as crianças enterraram ele no fundo do quintal!

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A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro. Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho. Depois de muito farejar descobre o corpo. Morto. Enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos. Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancada de tudo quanto é lado.

Como conclusão, podemos dizer... coitado do cachorro? Não. Coitado do dono-do-cachorro? Não. Coitado é de nós... seres racionais...








Perdão & Esquecimento

"Ou esquecemos ou perdoamos,
Não dá pra fazer os dois.
Perdoar é sempre lembrar

E sempre aceitar."

Fabrício Carpinejar






quinta-feira, 24 de março de 2011

Em meio a guerra o amor ainda sobrevive



Há tempos vi uma linda reportagem mostrando alguns soldados que faziam uma operação no Iraque para que a população estivesse livre da facção resistente do Talibã. Por mais que aqueles soldados fossem lá para guerrear, destruir ou matar, eles mesmo assim não permitiam que esse sentimento de ódio os dominasse por completo. Por mais complicada que seja a situação onde nos encontramos ainda nos sobra força para deixarmos o que existe de bom em nós florecer. Estes mesmos soldados durante as batalhas recolhiam os animais abandonados, principalmente e os gatinhos... quanto ao resto do post acho que as imagens falarão por si... Deixo um grande abraço a todos que estão visitando meu blog, tanto o pessoal "das antigas" quanto os novos amigos que estão chegando por agora !













sábado, 19 de março de 2011

Frase de Jenny de Vries



"Mesmo o mais insignificante gesto de bondade diz:


"Eu preocupo-me"

"Tu interessas-me"

"Pensei em ti"


E isso eleva o coração."




Jenny de Vries